São sombras que passam despidas
caminham sozinhas o laivo das fontes
não falam, não bebem, não abrem o céu
passam descalças o estreito caminho
muradas, sem nome desossam aos dias
amanham descalças as ervas dos rios
sufocam azuis, estaladas de ferida
são fodidas à noite como fábricas.
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