O cauteleiro é velho. Envelheceu
A vender ilusões pelas vielas.
Nos bairros pobres todos o conhecem,
A todos vendeu sonhos em cautelas.
Pequenos, grandes sonhos... À medida
Das várias ambições.
Grandes sonhos de viagem, de aventura,
De glória, de esplendor.
Pequenos sonhos de pequeno amor,
De modesta ventura.
O cauteleiro é velho, mas que importa?
Continua a apregoar cautelas brancas
E a vender ilusões de porta em porta.
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